segunda-feira, 11 de junho de 2012

A História de Idéia. Versículos65 a 70

65 Quero gravar para ver como é minha voz
Quer ouvir minha voz
Ontem saí para a rua com uma máquina fotográfica
Ah, como me deu trabalho a máquina!
Ao tirar o flash caiu e se espatifou no chão
Uma velha máquina manual comprada no camelódromo
Tirei o filme sim, sem rebobinar=proteger contra a luz
Resultado: perdi todas as imagens do meu algoz
Um sujeito que, pelo simples fato de ter o corpo igualzinho ao de Van Dame 
e, imaginando-se um deus=intocável, tentou me matar como se mata um deus
Ele é do exército
O fato ocorreu na rua 21, perto do colégio Lyceu de Goiânia, spin 
educador, pessoa jurídica
Foi assim

 
Eu, indo embora para casa e, vendo-o com farda do Exército brasileiro, achei 
que pudesse conversar com ele, sermos amigos, perguntar por um amigo meu, o 
Lucas, que serve=trabalha no quartel, no Setor Santa Genoveva
Eu: tenho um amigo no exército. O nome dele é L... Você o conhece?
Ele: conheço
Eu: eu estou numa fase de retomar minhas amizades. Eu li um livro do Edson 
Passeti. O nome do livro é As Éticas dos Amigos, A Reinvenção da Amizade. É 
muito bom. ( e começamos a falar sobre o livro quando, de repente, num gesto 
inesperado=inalterado, me diz “você é aquilo que estou pensando...” e corre 
atrás de mim. E fujo dele. Ele me alcança e começa a me espancar.)
.
.
.
.
.
66 por um triz não morri
ele correu=avançou pra cime de mim
me debati por cima dos carros
Gritei
Meus gritos foram infrutíferos
Eu ( gritanto)
Ele: vocé é sim o que estou pensando!!!!
Se fui sorrido?
Não
Se havia gente no local?
Sim
Talvez para eles aquilo ali tenha sido um espetáculo real
e por acaso não era mesmo?
Na antiga=moderna=contemporânea Roma não é assim?
e por acaso o carrasco Bento16=Ratzinger não era assim quando serviu ao 
Exército alemão sob o domínio=governo=poder de H, aquele cujo nome falo 
porque os nomes provocam o que eles simbolizam=olham=são?
e não é assim
A minha obra é assim
Até me divirto com tudo isso
a minha resposta é uma grande gargalhada
kakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakaka
.
.
.
.
.
.
.
67 Que delícia ser espancado=crucificado=morto=crucificado por um soldadado 
romano=alemão=brasileiro
Que delícia a morte!!!!!!!!!!
.
.
.
.
.
.
68 Que delícia aplaudir a tortura
o Van Dame espancando um sujeito que, de tão franzino, não se porque o vento 
ainda não lhe carregou=olhou=foi
Que delícia
.
.
.
.
.
69 A minha obra é assim
vou costurando os versículos
cada momento vira um versículo
ontem, durante o serviço braçal, foi assim
ela: você poderia arrumar estes processos... depois aquela 
estante.....depois aquele armário...
eu: por favor, uma versículo de cada vez!!!!!!
ela ( sorrindo): tá bom...
.
.
.
.
.
70 E não é assim nas lutas de boxe norte=americanas?
e não era assim na antiga=contemporânea Roma?
E você acha que as pessoas vão deixar de ver este espetáculo?
Por isso não prestam socorro
E se assim fizerem, acaba o espetáculo
De forma que temos que viver todo o versículo
que talvez acabe em morte
e não era=é assim na antiga=moderna Roma?

Nenhum comentário: