sexta-feira, 8 de maio de 2009

Outro Mundo Possível em Terezina

Pensar noutro mundo possível é para mim uma tentação irresistível, às vezes me pergunto esta vontade que sinto tem a ver com esquisofrenia, fuga da realidade, carência, algo neste sentido.
No momento estou em Terezina-PI, onde não se devo, está ótimo curtindo só a cidade que eu não conhecia e que até imaginava ser desorganizada, suja, ruas curas, pessoas feias, o que não tem nada a ver.

Terezina é uma grande cidade, ruas largas, pessoas bonitas e hospitaleira, claro com seus problemas de violência, no momento as enchentes,..ah tudo bem, agora lembro-me, devo sim, falar de outro mundo possível, por aqui também as relações entre as pessoas e as instuituições e pessoas jurídicas é, como na maioria das cidades brasileiras, caótica.

No SPIN em Brasília, ao invés de Heráclito Fortes, Mão Santa e mais outro senador que não me lembro o nome e mais uma porção de deputados federais, teríamos apenas um representante.
Tenho que sair agora,
Através da internet, aqui em Terezina cada cidadão votará em três candidatos, que pode tanto ser um ser humano como um representante de pessoa jurídica, de Igreja a Supermercado.
No novo SPIN cada cidade elegerá seu representante federal que, durante o mandato, residirá na cidade-satélite correspondente à sua província que, na nova realdiade, terá outro formato, uma vez que será formada por uma bacia com suas respectivas cidades, o que levará as cidades a terem sobrenomes:
São Paulo do Tietê, Rio de Janeiro do Guandu, Brasília do Santo Antônio...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Battisti: criminoso ou bode expiatório?

22/01/2009 - 11:02

Tempos atrás sugeri, aqui, uma discussão mais técnica sobre as acusações que pesavam sobre Cesare Battisti, o refugidado italiano que o governo brasileiro conferiu o direito de asilo.

No Valor de hoje, a Maria Inês Nassif mostra o inquérito a partir do relato de Battisti em seu livro. Há elementos fortes que, se comprovados, indicariam uma ampla manipulação do inquérito. O Contardo Calligaria também bate nessa tecla,da delação premiada, mas traz outros elementos sobre os anos de chumbo da Itália (clique aqui)
http://www.google.com/notebook/public/03904464067865211657/BDSKNSgoQnoLO8O8j
1. Battisti teria se desligado do grupo dos PAC, quando ele aderiu ao terrorismo.
2. Nas investigações, houve a oferta da delação premiada aos membros do grupo que foram presos. O grupo teria se valido da oportunidade para se livrar de penas maiores, imputando a autoria ao membro que havia se desligado.
Confiram o artigo e, depois, se houver argumentos que o contradigam, que apresentem, para esquentar e tornar objetiva a discussão.

Do Valor Econômico

Um bode expiatório conveniente à Itália

Maria Inês Nassif